Como a tecnologia paperless nas instituições de saúde contribuem para a redução do CO2

Entre as principais vantagens estão a eliminação do uso de papel e impressoras, economia de energia, entre outros

Apostar na cultura paperless é ter uma visão de futuro na qual a natureza é mais priorizada – seja com a redução de desmatamento e de emissão de CO2 – ocasionando uma melhora na qualidade de vida para a população. Em hospitais e clínicas, por exemplo, investir neste conceito é se antecipar às tendências, reduzir gastos, contribuir para a manutenção de áreas verdes e, ainda, se qualificar como uma empresa geradora de “Crédito de Carbono”.

Definido como a “não emissão” ou remoção do CO2 (gás que ao lado do metano e óxido nitroso causam o efeito estufa), o “Crédito de Carbono” é oriundo do “Protocolo de Kyoto” – iniciativa ambiental assinada em 1997 durante a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Cada crédito equivale a uma tonelada de gás que não “chegou” à atmosfera e deve ser trocado no mercado do carbono. No Brasil, esse comércio é promovido pela Bolsa de Mercadorias & Futuros, podendo ser solicitado por empresas de setores como as voltadas à saúde desde que elas possuam ações voltadas à proteção da natureza.

“Extinguir o uso do papel é uma das alternativas para o setor de saúde tornar-se ainda mais parceiro do meio ambiente, contribuindo de forma indireta e direta para a redução da emissão do CO2. Afinal, quanto menor for a necessidade de uso desse material, maior será a preservação de árvores e vegetações – meios naturais essenciais para garantir que esse gás fique não seja lançado na atmosfera”, comenta Genilson Cavalcanti, CEO da Green Paperless, empresa com a missão de acelerar a transformação digital nas instituições de saúde.

Isso já é visto na prática, beneficiando tanto profissionais quanto pacientes. Já na entrada, o usuário pode ser impactado pela facilidade no acesso (com o cadastro inicial feito na recepção), retirando o uso do papel e registrando as informações virtualmente. Já para os hospitais e/ou clínicas, além da redução de custos e possibilidade de direcionar o investimento para outro fim, é possível utilizar o espaço antes ocupado por arquivos para a alocação de leitos ou consultórios, por exemplo.

“Acredito que tornar-se paperless é o primeiro passo para que o setor antecipe as tendências de hospitais do futuro, que seriam a união de tecnologias avançadas com iniciativas voltadas à preservação da natureza”, complementa Cavalcante.

Além disso, outras ações que contribuem para que essas instituições estejam aptas a receber ainda mais créditos de carbono são a redução do consumo de água e uso de fontes renováveis de energia, adoção de florestas/áreas verdes, transportar material em carros que utilizam o etanol, entre outros.

Dessa forma, ao investir em alternativas voltadas à sustentabilidade, o setor de saúde mostrará para o público interno (médicos, enfermeiros, funcionários administrativos, por exemplo) e para os pacientes o quanto é necessário olhar não só para o ser individual, mas, também, para o meio em que ele vive.

Sobre a Green Paperless:

Membro do Ecossistema MV com mais de dez anos de existência, a Green Paperless tem a missão de acelerar a transformação digital nas instituições de saúde. Presente no Brasil, Guatemala, Panamá, Costa Rica e Uruguai, a healthtech promove a redução do papel nas organizações, digitalizando documentos, melhorando os processos desde a recepção até o envio digital dos documentos para operadoras de planos de saúde. Saiba mais em: https://www.greenpaperless.com.br/.

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