Prêmio Synapsis de Jornalismo FBH 2015 reconhece trabalhos destaques na Saúde

by rafaelteoc

1ª Edição concede prêmios a jornalistas e voluntários da sociedade civil

Na noite de terça-feira, 10 de novembro de 2015, juntamente com os parceiros HapVida e GigaCom, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) premiou os 5 trabalhos selecionados elaborados pela imprensa brasileira para a área da saúde, bem como as ações de profissionais da Organização da Sociedade Civil.

A primeira edição do primeiro Prêmio Synapsis criado para reconhecer divulgações que se destacaram na mídia e abordaram de maneira aprofundada questões da saúde, bem como ações voluntárias na área – foi dividido em 5 categorias: Impresso, TV, Rádio, Internet e Organização da Sociedade Civil.

O evento aconteceu no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 , Brasília – DF e estavam presentes Dr. Luiz Aramicy Pinto, presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Eduardo Oliveira, secretário geral da FBH, Dr. Tércio Egon, presidente eleito da Confederação Nacional de Saúde, Claudio de Simone, diretor da HAPVIDA, Renato Merolli, atual Presidente da Confederação Nacional de Saúde, Dr. Edson Rogati, presidente das Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Dr. José Mansur, presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Rio de Janeiro e Diretor da Federação Brasileira de Hospitais e Cristian Weissenborn, Diretor Executivo da Gigacom.

A reportagem vencedora da categoria jornalismo impresso do Prêmio Synapsis foi a jornalista Alice Cristiny do Jornal Diário de Pernambuco que recebeu o prêmio no valor de 10 mil reais. O cheque foi entregue pelo Dr. Edson Rogati. O tema da matéria abordou a dificuldade, o descaso e do preconceito vivido pela comunidade carente da região de Pernambuco no momento da procura por assistência à saúde.

“Estou muito feliz por este reconhecimento. Trabalhei com afinco nesta matéria e como jornalista preciso dar espaço a quem não tem voz e cobrar das autoridades uma solução para que todos tenham acesso à saúde”, relata Alice.

“Toda loucura será protegida” feita pela jornalista Larissa Bortoni da Agência Senado, Brasília foi o tema que mereceu premiação de 10 mil reais na categoria Internet. O assunto ressaltou o tratamento oferecido às pessoas com transtornos mentais na rede pública de saúde. O prêmio foi entregue pelo Dr. José Mansur. “Fiquei surpresa e emocionada com o prêmio. Acompanhamos o drama de pessoas que sofrem de transtornos mentais e mostramos a realidade. Percebemos que a Lei Antimanicomial ainda tem muito para avançar ser colocada em prática mesmo”, destaca Larissa.

Na categoria TV, a reportagem “Saúde que eu tenho, saúde que eu quero”, recebeu premiação de 10 mil reais, entregue pelo Dr. Renato Merolli para a jornalista Lucimar Lescano da TV Morena, em Mato Grosso do Sul. “Fiquei feliz em fazer esse trabalho. Foi motivador e comovente acompanhar pessoas do interiore, em terra de chão batido, indo à capital do estado do MT para receber assistência em saúde, sem sucesso. Vimos de perto a triste realidade de quem não ter acesso à saúde. E não só isso, buscamos compromissos das autoridades para o problema e vamos acompanha-los”, conta Lucimar.

Na categoria Rádio, a premiação, também no valor de 10 mil reais entregue pelo Dr. Claudio de Simone, foi para a jornalista Michelle de Bastos da Band News/SP que falou sobre os “Desafios do novo Governador de São Paulo” mostrando os principais problemas e as soluções vislumbradas para o enfretamento da saúde no Estado. “Hoje vemos que as pessoas se cansam de mostrar sempre a mesma coisa, sempre os mesmos problemas. Buscamos formas diferentes de mostrar essa realidade e tentar ouvir a população, os gestores da saúde, os especialistas e as prefeituras. Com intuito de comparar as propostas do governo em suas candidaturas e o que está sendo feito hoje e cobrar medidas”, complementa Michele.

A “Associação Expedicionários da Saúde” composta por um grupo de médicos voluntários também recebeu premiação pelo projeto desenvolvido. Os Expedicionários levam atendimento médico às populações indígenas na Amazônia Brasileira. Os médicos Ricardo Ferreira (Fundador) e Takashi Hida do Hospital Oftalmológico de Brasília receberam o cheque no valor de 30 mil reais pelo trabalho realizado.

Entre os jurados estavam presentes os jornalistas: Fred Ferreira apresentador e repórter da TV Globo, Rodrigo Orengo, chefe de jornalismo da Rádio BandNews FM, Achiles Pantazopoulos, diretor da TV fato Portal Fatoonline, Aliene Coutinho, professora de telejornalismo e consultoria de media training, Vicente Nunes, editor do Correio Braziliense.

Eles avaliaram vários quesitos como importância da temática na área, apresentação de problemas e soluções, entre outros. “Foi um trabalho difícil, pois haviam muitos textos bacanas. Avaliamos com cuidado todos os trabalhos dos colegas. Observamos o que apresentavam de novidades, de denúncias, de apurações, as irresponsabilidades na saúde pública e apresentação de soluções para os problemas. Algumas tinham, outras não. Mas mesmo assim, as que não mostravam resoluções, traziam uma forma qualificada de abordar o assunto, mostravam problemas relevantes. Verificamos a qualidade do texto, a pronúncia, a forma de contar a história e deixa-la interessante, entre outros fatores”, destaca Fred Ferreira.

A Federação Brasileira de Hospitais reconhece a importância de práticas sociais das organizações da sociedade civil, bem como a informação de qualidade, voltadas ao setor saúde. A FBH apóia trabalhos que promovam parceria que levem soluções práticas à população brasileira.

Fonte: Alessandra Franco

visaohospitalar@fbh.com.br