No estande conjunto, os visitantes poderão conhecer em detalhes a profissão e a gama de atuação do biomédico
Em mais esta edição da Medical Fair Brasil (MFB), o Conselho Regional de Biomedicina 1ª Região (CRBM1) e a Associação Paulista de Biomedicina (APBM) garantem sua importante presença, visando reforçar junto aos gestores da cadeia da saúde a expressiva e crescente atuação biomédica, presente nos serviços públicos e privados de todo o país.
“Com aproximadamente 50 anos de existência no Brasil, a Biomedicina teve seu início centrado em pesquisa e diagnóstico. No entanto, ao longo do tempo, ela se diversificou consideravelmente. É fundamental que a sociedade compreenda que ela não se limita apenas ao laboratório clínico, mas também engloba áreas tecnológicas essenciais nos dias de hoje”, comenta Dr. Edgar Garcez Júnior, presidente da APBM e conselheiro do CRBM1.
Segundo ele, a Medical Fair Brasil assume um papel de destaque ao reunir profissionais de diversas áreas, com foco especial na tecnologia. “A feira proporciona uma oportunidade única, neste atual momento de transformação. As inovações tecnológicas têm permitido avanços significativos na medicina diagnóstica de precisão e no tratamento individualizado da população, conquistas incorporadas à prática biomédica”, acrescenta.
Para Dr. Edgar, a MFB é o ambiente propício para a interação e a colaboração entre profissionais de diferentes setores, o que é fundamental para a evolução da Biomedicina. “É por meio desse evento que conseguimos atrair um novo público para a Biomedicina e disseminar o conhecimento sobre nossa área entre aqueles que ainda não a conhecem”, salienta.
No estande conjunto das entidades, os visitantes poderão conhecer em detalhes a profissão por meio de material informativo sobre a vasta gama de atuação possibilitada ao biomédico, além de poder conversar com profissionais e colaboradores das entidades. Será possível, ainda, adquirir produtos personalizados da Biomedicina, como jalecos, camisetas, bonés, mochilas, squeezes e canetas.
Além disso, a participação na feira reforça o destacado papel do Conselho Profissional na normatização e fiscalização da profissão, e a contribuição da Associação Paulista de Biomedicina na formação contínua do profissional, por meio de cursos, palestras, simpósios e eventos em geral sobre temas da atualidade, inovações e perspectivas do setor.
Na edição 2022 da MFB, o CRBM1 e a APBM apresentaram uma série de palestras ao público sobre o cotidiano do profissional biomédico, como vacinação, PICS, imagenologia e citologia oncótica.
“Neste ano, a nossa expectativa é poder dar maior visibilidade à profissão e fortalecê-la, ressaltando a sua contribuição na saúde, pela competência de seus profissionais atuando diretamente em pesquisa, prevenção, diagnóstico e fornecendo resultados confiáveis, desenvolvidos sob os mais rígidos protocolos, para a equipe médica determinar o mais indicado tratamento médico”, acrescenta o Dr. Edgar.
Sobre a Biomedicina
Profissão criada há cerca de 50 anos, conta hoje com aproximadamente 100 mil profissionais no país e no exterior, tendo sido, inicialmente, bastante reconhecida pela presença nas análises clínicas e por sua contribuição durante a pandemia de Covid-19, em que atuou na linha de frente no combate à doença.
Também é bastante conhecida pela sua atuação na área de diagnóstico, realizando exames clínicos e de imagenologia, como radiologia, tomografia e ressonância magnética. Tem destaque, ainda, em pesquisa do sequenciamento do genoma e vacinas, participando do ato vacinal nas cidades.
Entre suas habilitações estão aconselhamento genético, radiologia, toxicologia, reprodução humana, farmacologia, gestão das tecnologias em saúde, patologia clínica, docência e pesquisa. Fazem parte de sua atuação, ainda, 29 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como acupuntura, constelação familiar, meditação, quiropraxia, yoga, reiki, reflexologia e biodança.
Segundo o Dr. Edgar, a Biomedicina inova a cada ano, haja vista a crescente relação de habilitações de diferentes áreas que foram incorporadas à profissão e sua contribuição no campo da pesquisa, com destacados profissionais à frente de importantes projetos de estudo e na docência.
“Ao lado do crescente número de biomédicos atuantes no país, temos a satisfação de constatar a contínua procura por capacitação e aprimoramento, bem como maior presença nos quadros do funcionalismo público, evidenciando a relevância de seus profissionais nos mais diversos setores da saúde”, finaliza.