Conselho identificou dez sites de comercialização de documentos médicos e oficiou o delegado titular do Departamento Estadual de Investigações Criminais de SP
A ação do Conselho se deu após a autarquia identificar dez endereços eletrônicos relativos à comercialização de documentos médicos e receber diversas denúncias por meio das redes sociais sobre o tema. Muitas dessas páginas utilizam nomes fictícios e não possuem endereço ou localização, de modo que os atendimentos são oferecidos exclusivamente por WhatsApp, o que dificulta a identificação dos responsáveis e torna ainda mais necessário o auxílio de investigação policial.
Vale ressaltar que, no âmbito do Cremesp, a comercialização de atestados e laudos caracterizam mercantilização da Medicina e infração direta ao Código de Ética Médica, de modo que médicos que estiverem assinando tais documentos — e, portanto, compactuando com essa prática ilícita — serão penalizados, caso haja esta constatação.
O Conselho reforça seu compromisso com a boa Medicina, a defesa dos médicos inscritos em nosso Estado e afirma que continuará sua apuração interna junto às autoridades competentes para coibir estas práticas, visando a proteção de nosso patrimônio maior que são os pacientes.