Dia Mundial da Esclerose Múltipla alerta sobre as barreiras sociais desses pacientes

De Rafael

Hoje, dia 30 de maio, é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM), que tem como objetivo unir a comunidade global de pessoas com a doença, uma das mais comuns do sistema nervoso central. A ideia é quebrar barreiras sociais e evitar que as pessoas com EM se isolem socialmente e não se sintam solitárias.

Para falar sobre o diagnóstico e tratamento da doença, tenho como porta-voz João Marcos Ferreira, neurologista de Conexa, maior player de saúde digital da América Latina. Tenho também psicólogos que podem abordar como o acompanhamento psicológico pode ajudar esses pacientes.

Diagnóstico e tratamento

A esclerose múltipla é uma patologia crônica e autoimune, que afeta a forma como os impulsos elétricos são enviados ao cérebro. Os sintomas mais comuns são fadiga intensa, alterações na deglutição, visão dupla ou embaçada, diminuição no equilíbrio e coordenação motora, fraqueza muscular e transtornos cognitivos, emocionais e sexuais.

O diagnóstico de EM acontece, na maioria dos casos, entre os 20 e 40 anos de idade e tem incidência de duas a três vezes maior em mulheres. O tratamento consiste em uso de medicamentos para reduzir a evolução da doença ao longo dos anos alinhado à neurorreabilitação. O acompanhamento psicológico é primordial para que esses pacientes lidem com a sua condição, melhorando a autoestima.

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