Por Luiz Carli, Diretor Geral da OKI Data no Brasil
Medicina e tecnologia são duas áreas que andam lado a lado. Ambas, afinal, buscam meios para que as pessoas vivam mais e melhor. Ainda assim, o fato é que o ano de 2020 acabou trazendo novos contornos para a relação entre essas duas áreas de pensamento, mostrando como as inovações são importantes para que todos nós, de algum modo, possamos ter mais segurança e uma rotina mais saudável. Mas é preciso ponderar, no entanto, que a junção entre saúde e tecnologia vai muito além do desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus ou dos gadgets que nos ajudam a monitorar o físico, como uma pulseira fitness.
É nesse contexto, por exemplo, que a Indústria de Impressão para a área Médica tem feito total diferença na vida de médicos e pacientes em todo o mundo – e é bom deixar claro que não estamos falando dos equipamentos 3D e de seus avanços no setor biomédico. Ainda que as máquinas para impressão de próteses e equipamentos sejam realmente impactantes, a verdade é que, no dia a dia, é a impressora tradicional que segue cumprindo um papel vital para as clínicas e hospitais.
Podemos dizer, sem qualquer melindre, que os últimos anos foram extremamente renovadores para o setor, trazendo à tona uma série de recursos e opções para simplificar o acesso e as opções de exames e testes em todas as especialidades. A transformação digital da indústria médica, por sua vez, ajudará a aumentar exponencialmente o volume de dados a ser administrado por clínicas, hospitais e laboratórios.
Não por acaso, pesquisas de consultorias como o Gartner indicam que o uso de equipamentos inteligentes deverá mais do que dobrar na próxima década, sobretudo à medida que as soluções em Nuvem e como Serviço avançam. Mas não se engane: apesar da Cloud Computing ser uma tendência evidente, as impressoras de nova geração certamente farão parte do ecossistema de tecnologia do ambiente hospital e médico.
Primeiro, porque exames e documentos de todas as formas continuarão a ser impressos por muito tempo; segundo, pois um diferencial importantíssimo dos novos equipamentos é justamente a oferta de recursos avançados para gestão eletrônica de documentos, acesso à distância com o mínimo de contato humano (essencial no mundo pós-pandemia) e mais segurança embarcada, com proteção de acesso às informações.
Esse cenário já pode ser visto hoje. Afinal, os centros médicos e clínicas estão cada vez mais repletos de soluções que, de diferentes maneiras, vêm simplificando a documentação dos resultados dos exames e testes, oferecendo mais rapidez, precisão e segurança às entregas dos laudos e avaliações. Nesse cenário, as impressoras são um símbolo, pois, além de imagens nítidas, nossos equipamentos também estão se transformando para suprir as novas demandas em relação à gestão desse ambiente sempre conectado.
Hoje, já é perfeitamente possível encontrar soluções específicas e 100% adequadas para as mais diversas realidades vividas pelas clínicas e hospitais – seja ela uma grande ou pequena operação. Isso significa que diferentes laboratórios, centros médicos e complexos hospitalares podem contar com serviços e soluções de impressão mais alinhadas às demandas diárias de seus processos, otimizando a produtividade e o atendimento dos pacientes, sem investimentos desnecessários.
Os avanços incluem a gestão das informações, controle de páginas impressas, maior autonomia e conectividade, além de segurança de ponta. Ferramentas de controle de acesso às máquinas de impressão, armazenamento criptografado, bloqueios por senha e configuração adaptável de acordo com as necessidades locais são alguns dos recursos que, com isso, agora estão disponíveis para ajudar a manter a privacidade dos clientes atendidos. Em tempos de LGPD e regulamentações de uso de dados digitais, a proteção dos dados dos pacientes precisa fazer parte da lista de prioridades das organizações do segmento.
Outra demanda importante que tem sido diretamente considerada é a sustentabilidade. Sabemos que a utilização da impressão de resultados de exames, sem fins diagnósticos, requer alta disponibilidade e menor índice de falhas das impressoras, mas é importante que essa operação também seja capaz de gerar o mínimo impacto possível ao meio ambiente. Ajudar a reduzir os gastos com insumos e diminuir o consumo de energia elétrica, por exemplo, são dois passos fundamentais para aumentar a margem de retorno dos hospitais e clínicas e, principalmente, para proteger o meio ambiente – isso, sem falar da importância da logística reversa de produtos e embalagens, que garante a correta destinação aos produtos pós-consumo.
A evolução dessa cadeia é uma boa notícia para todos nós. De acordo com dados do Governo Federal, temos, atualmente, quase 7 mil hospitais e mais de 300 mil prestadores de serviços ligados ao segmento de saúde no País. Isso significa que, ao investirmos em novas soluções de impressão e gerenciamento de informações, estamos promovendo uma verdadeira revolução para que nossa população tenha acesso à documentação de seus exames sempre com alta qualidade e para que as empresas possam reduzir seus custos e o tempo necessário para os atendimentos.
A transformação digital do mercado tem ajudado a encontrarmos novos caminhos para colocar as impressoras como um elemento inteligente, capaz de se encaixar perfeitamente às demandas de cada tipo de negócio. É esse mercado em constante transformação que tem permitido a evolução dos equipamentos para impressão documental de resultados de exames de imagens, sem fins diagnósticos, com novas opções que embarcam alta definição de impressão e recursos adicionais para gestão de documentos.
Estamos evoluindo rapidamente e o próximo passo é fazer com que mais empresas tenham acesso e contem com essas inovações em seu dia a dia. Somente assim teremos a real condição de ajudar que pacientes, médicos e gestores do setor da saúde tenham agilidade e confiabilidade no seu dia a dia. Esse é o próximo passo, de uma caminhada que precisa ser acelerada para já.