Outubro Rosa: Especialista lista 4 dicas para ajudar mulheres no diagnóstico do Câncer de Mama

De Rafael

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em todo o mundo, foram considerados em 2020 cerca de 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama, representando cerca de 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados em mulheres. Em 2023, apenas no Brasil, foram estimados mais de 76 mil casos novos de câncer de mama, com um risco considerado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, o câncer de mama está em primeiro lugar quando falamos de mortalidade por câncer em mulheres, apenas em 2021, tivemos uma taxa de 11,71 / 100 mil (18.139 óbitos), sendo as maiores incidências e mortalidade nas regiões Sul e Sudeste do país.

Esses dados são alarmantes e com o objetivo de alertar as mulheres no diagnóstico do câncer de mama, o Dr. Andrei Gustavo Reginatto, Ginecologista, Mastologista e membro da Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo e líder em agendamento de consultas, listou quatro dicas importantes para a prevenção. Confira.

Autoexame das mamas:  o exame pode ser realizado pela própria mulher. Apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico, realizado por um profissional de saúde treinado. Caso observe alguma alteração, procure imediatamente um mastologista.

Rastreamento: todas as mulheres devem procurar atendimento médico anual para avaliação clínica e realização de mamografia de rotina a partir dos 40 anos. Devemos estar alertas, pois as incidências são mais altas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, assim como citado acima.

Mamografia: trata-se de um exame radiológico que tem como objetivo o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nossa recomendação é a realização a partir dos 40 anos, juntamente com as consultas anuais.

Fatores de risco: primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, primeira gestação após os 30 anos, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal após a menopausa, idade acima de 50 anos, sedentarismo, obesidade, uso de bebidas alcoólicas, tabagismo, nos deixam um alerta. Já quando falamos de fatores genéticos, as mutações mais frequentes são nos genes BRCA1 e 2, que aumentam tanto o risco de câncer de mama como de ovário.

Por isso, é indicado que as mulheres estejam sempre com os exames em dia e mantenham uma rotina regular de consultas com seu médico. Ao constatar qualquer irregularidade, procurar imediatamente um profissional de saúde.

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