No Dia Nacional De Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) destaca que a pressão alta é um dos maiores fatores de risco para a fibrilação atrial
No Dia Nacional De Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril, a SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) faz um alerta sobre os riscos da pressão alta e o que ela pode causar. A hipertensão pode predispor a vários tipos de anormalidades do ritmo cardíaco, dentre elas, a fibrilação atrial merece destaque.
A Fibrilação Atrial é caracterizada pelo ritmo de batimentos rápidos e irregulares dos átrios do coração. Com incidência de 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas, a doença acomete, principalmente, pessoas com mais de 65 anos de idade.
As manifestações clínicas da doença são amplas, desde pacientes totalmente assintomáticos até casos em que o acidente vascular cerebral (AVC) é o primeiro sinal da arritmia cardíaca.
Isso ocorre porque quando o paciente apresenta fibrilação atrial, a perda da atividade mecânica atrial, consequente a essa arritmia, propicia uma certa estase sanguínea, o que aumenta o risco da formação de coágulos no interior dos átrios. Os coágulos podem se desprender e, pela corrente sanguínea, entupir as artérias cerebrais, causando isquemia — AVC isquêmico.
Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas, que envolvem palpitação cardíaca, desmaios, tontura, falta de ar, mal-estar, sensação de peso ou dor no peito, fraqueza e fadiga, por exemplo.
Os cardiologistas da SOBRAC alertam ainda que, mais do que tratar, deve-se ter atenção aos níveis da pressão arterial, qualquer sinal de elevação, a recomendação é que se procure um cardiologista para o acompanhamento periódico e, sempre que necessário, iniciar o tratamento mais adequado.