Sustentabilidade, inovação e cooperação internacional. Esses foram os temas que nortearam a reunião realizada na última terça-feira, 17, em Genebra (Suíça), entre a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e a International Hospital Federation (IHF). O encontro, que ocorreu na sede da IHF, teve como foco a articulação de projetos estratégicos para a sustentabilidade no setor hospitalar, além dos preparativos do setor para a participação na COP 30, que terá o Brasil como país-sede em 2025.
Representando a FBH, o vice-presidente da entidade e também vice-presidente da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ), Graccho Alvim, participou da agenda que contou ainda com a presença do CEO da IHF, Ronald Lavater, e dos líderes do Geneva Sustainability Centre, Sonia Roschnik e Thomas Dakin, braço da federação internacional dedicado ao desenvolvimento de práticas sustentáveis no setor hospitalar global.
Além dos temas relacionados à organização do Congresso Mundial de Hospitais, a pauta também incluiu o fortalecimento da participação da FBH em projetos vinculados à COP 30, que será realizada no Brasil em 2025. A sinergia entre os sistemas de saúde e as agendas de sustentabilidade climática tem se tornado cada vez mais urgente — hospitais e serviços de saúde, embora essenciais, são também grandes emissores de carbono em escala global.
“O debate sobre sustentabilidade deixou de ser uma opção para os sistemas de saúde e passou a ser uma responsabilidade inadiável. O Brasil, ao sediar a COP em 2025, assume o compromisso não apenas de debater, mas de liderar soluções inovadoras que alinhem saúde, desenvolvimento e responsabilidade ambiental”, destaca Graccho Alvim, vice-presidente da FBH.
De acordo com ele, ao participar ativamente das pautas da IHF e estreitar o diálogo com iniciativas como o Geneva Sustainability Centre, a FBH fortalece sua atuação internacional e reafirma seu compromisso com a transformação do setor hospitalar brasileiro.
“Nossa participação nesse diálogo global representa não apenas o fortalecimento da FBH, mas um reconhecimento do papel estratégico que os hospitais brasileiros desempenham no enfrentamento dos desafios contemporâneos da saúde e das mudanças climáticas”, conclui Graccho Alvim.
