O Dia Mundial do Câncer, tem como objetivo incentivar e sensibilizar a todos sobre a importância na prevenção da doença. A taxa global de novos casos está aumentando junto com o envelhecimento da população mundial: 1 em cada 5 homens e 1 em cada 6 mulheres em todo o mundo desenvolvem algum tipo de câncer ao longo da vida, e 1 em cada 8 homens e 1 em cada 11 mulheres morrem da doença.
Como cada pessoa está exposta a causas ambientais e de estilo de vida diferentes, o risco de desenvolver a doença pode variar. Embora algumas condições não possam ser controladas como mutações genéticas hereditárias, há uma série de hábitos e de estilo de vida modificáveis que podem ajudar a prevenir o câncer.
A carne vermelha inclui a bovina, vitela, suína, cordeiro, carneiro e cabra. A carne processada é aquela que foi transformada por meio de salga, cura, fermentação, defumação ou outros processos para realçar o sabor ou melhorar a preservação. Alguns exemplos são o presunto, salame, bacon e a salsicha.
Epigalocatequina — 3 Galato (EGCG): Esta substância presente no chá verde, foi amplamente estudado por seu potencial efeito protetor de vários tipos de cânceres em humanos. Em comparação com outros chás, ele contém a maior quantidade de compostos bioativos que pertencem ao grupo dos polifenóis. A maioria dos dados experimentais mostrou que os polifenóis podem modular várias vias de sinalização, e regular o crescimento, a sobrevivência e a metástase de células cancerígenas em vários níveis.
Curcumina: O uso da curcumina como agente terapêutico e preventivo no câncer de mama é apoiado por extensas evidências derivadas de estudos laboratoriais e com animais, demonstrando atividade biológica diversa contra células tumorais. A administração concomitante de piperina aumenta em até 20 vezes a absorção, concentração sérica e biodisponibilidade da curcumina em humanos.
Compostos organossulfurados: Alho, cebola, cebolinha e alho-poró são vegetais que possuem estes compostos além de flavonoides e vitamina C.
Folato (vitamina B9): Feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, ovos e carne são alguns alimentos ricos em B9. Uma análise conjunta de 23 estudos prospectivos envolvendo um total de 41.516 casos de câncer de mama e 1.171.048 indivíduos, mostrou que a ingestão de folato está associada a uma redução de 18% no risco de desenvolver câncer de mama. Além disso, a alta ingestão de folato, foi inversamente associada ao risco de câncer no útero, nos ovários e endometrial.
Vitamina B6: É encontrada em alimentos como carnes bovina, suína, leite e ovos, aveia, banana, gérmen de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes e nozes. A B6 participa de muitas reações bioquímicas, e pode desempenhar papel importante na proteção da carcinogênese.
Além da alimentação, ser fisicamente ativo é fundamental para a prevenção e tratamento da doença.
Em um estudo de 2011 com 2.705 homens, que avaliou atividade física (AF) e sobrevida após diagnóstico de câncer, os indivíduos que se exercitavam três ou mais horas por semana, tinham risco 61% menor de morrer, em comparação com homens com menos de 1h de AF por semana.
Mais sobre Adriana Stavro:
Adriana Stavro – Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo
Curso de formação em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard Medical School
Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto Valéria Pascoal (VP) Pós-graduada EM Fitoterapia pela Courses4U.