Janeiro Roxo: campanha chama atenção para conscientização e combate à hanseníase

Brasil ocupa a segunda posição em casos no mundo

Anualmente, em 26 de janeiro é celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase. Por essa razão, o primeiro mês do ano ganhou a cor roxa para conscientizar a população sobre a doença infecciosa que afeta os nervos da pele, e apesar de contagiosa, pode ser contida por meio do tratamento adequado.

A contaminação da doença ocorre pelo mycobacterium leprae e, além dos nervos da pele, a bactéria também atinge as mucosas, causando perda de sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos. E, em caso de diagnóstico tardio, a hanseníase também pode causar lesões neurais, perda ou comprometimento severo dos movimentos que, em casos mais graves, pode levar à amputação.

Na América Latina, o Brasil é responsável por cerca de 90% dos casos novos diagnosticados. Já no ranking mundial, o País ocupa o 2º lugar, de acordo com o Ministério da Saúde, o que torna a hanseníase um dos principais desafios de saúde pública em território nacional.

Sinais de alerta

A hanseníase compromete nervos dos membros inferiores, superiores e face de forma gradativa, o que faz com que os sinais passem despercebidos e só sejam detectados quando mais avançados, por isso é importante atentar-se a manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica, sensibilidade à dor, ou tátil, sensação de formigamento ou fisgadas principalmente em mãos e pés, engrossamento dos nervos e áreas com diminuição de pêlos e do suor.

Transmissão e diagnóstico

Não é possível infectar-se através do contato físico ou compartilhamento de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos. A transmissão acontece por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse ou espirro, a partir do contato com pessoas infectadas que ainda não iniciaram o tratamento e estão em fases iniciais da doença.

Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico e neurológico que identificam lesões na pele ou áreas que apresentam alterações de sensibilidade e comprometimento de nervos periféricos.

A investigação é feita a partir de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. E, as plataformas que oferecem fácil acesso a especialistas, exames e demais serviços de saúde, podem ser importantes aliadas na luta contra a doença.

A VidaClass Saúde, por exemplo, oferece consultas e exames preventivos com a segurança e agilidade que um diagnóstico exige. A Healthtech, presente no mercado há dez anos, oferece serviços especializados por custos acessíveis, e utiliza a tecnologia para atender às demandas dos pacientes de forma simplificada, além de buscar evidenciar a questão da prevenção de doenças de maneira geral.

“Reconhecemos a importância da campanha Janeiro Roxo que busca combater a hanseníase, uma doença que carrega um estigma tão pesado, e que impõe um grande desafio à saúde brasileira. Nossa abordagem envolve não apenas o diagnóstico e tratamento, mas também a promoção da conscientização para prevenir a propagação da doença”, afirma Vitor Moura, CEO da VidaClass Saúde.

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