Nova Política Hospitalar Catarinense é aprovada em reuniões das entidades AHESC-FEHOSC com secretário da Saúde

De Rafael

O presidente da AHESC e vice-presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Altamiro Bittencourt, a presidente da FEHOSC, Ir. Neusa L. Luiz, e as diretorias das entidades participaram, na última quarta-feira, 20, de uma reunião com o secretário de Estado da Saúde,  André Motta Ribeiro, e do secretário-adjunto,  Alexandre Fagundes, onde foi aprovada, por unanimidade, a nova Política Hospitalar Catarinense criada pela SES com a contribuição dos hospitais.

Desde o início deste ano, os presidentes da AHESC e FEHOSC, juntamente com o Grupo de Trabalho da Política  Hospitalar Catarinense – GT-PHC, criado pelas entidades e coordenado pelo assessor jurídico, Dr. Paulo Henrique Góes, participaram de 32 reuniões com a SES que discutiram a elaboração da Política.

Durante o encontro de hoje com o secretário, realizado na aasala de reuniões do Hotel Slaviero, na Capital, as entidades e seus associados apresentaram pontos que ainda necessitam de ajustes na nova Política Hospitalar, sendo eles as questões que envolvem Carência e Cirurgias Eletivas de Média e Alta Complexidade.

Ao ouvir os apontamentos, o secretário da Saúde,  André Motta ressaltou a urgência do Estado em realizar as Cirurgias Eletivas, de uma fila que supera o número de 100 mil pessoas, e que, segundo o secretário,  deverá ser findada até o segundo semestre de 2022.

O secretário discursou sobre os benefício trazidos com a Política Hospitalar baseada em qualificação de serviços e valorização de processos, com o investimento de R$ 633 milhões de reais/ano. O objetivo é chegar na qualidade mais alta possível em Saúde e fazer de Santa Catarina referência no país.

Com relação às  divergências ainda encontradas entre as partes, o secretário reafirmou seu compromisso em continuar com os diálogos e negociações diante de algumas particularidades  que precisam ser discutidas, mesmo após a aprovação da Política.

A ideia é de que haja evolução e aprimoramento da Política por meio de diálogo e bom senso entre as partes, para a busca de solução dos impasses dentro do prazo das contratualizações (70 dias).

Havendo a possibilidade de futuros acordos, as Diretorias foram à favor da aprovação da Política que “irá beneficiar 7 milhões e 300 mil catarinenses com mais ofertas e menos sofrimento”, finaliza Motta.

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