Por Fábio Sinisgalli*
Administrar uma empresa é algo cada vez mais complicado, principalmente porque temos que lidar com incertezas e possibilidades que nenhum planejamento estratégico pode contemplar. Como gestor, vejo isso de perto, tanto pela própria experiência quanto pelo que vejo de parceiros e amigos.
Na área da saúde não poderia ser diferente. Um hospital, por exemplo, é um organismo complexo para se administrar, pois nele estão inseridas várias empresas e profissionais que devem desempenhar suas atividades sincronamente para o atendimento à saúde das pessoas, que é o bem maior da humanidade.
São inúmeras as responsabilidades que um administrador hospitalar tem em ambientes como estes, desde resultados econômicos, qualidade dos serviços e produtos até a organização institucional, liderança junto aos colaboradores e satisfação dos clientes.
Além disso, é preciso ter visão sistêmica, conhecimento do mercado, relacionamento com stakeholders, governança corporativa, gestão eficiente, visão de futuro e um bom planejamento para atingir metas e objetivos estratégicos.
Somam-se a tudo isso os riscos inerentes às instituições, as crises econômicas e políticas que influenciam diretamente nos negócios da organização.
Apesar dos obstáculos, podemos dizer que neste caso da saúde, eles são como super-heróis, em que pacientes podem contar com suas habilidades, experiências, profissionalismo e valores para preservar as vidas.
O papel do administrador hospitalar é crucial para o sistema de saúde brasileiro, fazendo a engrenagem rodar e contribuindo diariamente uma sociedade saudável e feliz.
*Fábio Sinisgalli é diretor executivo da Healthcare Alliance
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