Congresso Nacional terá iluminação especial em apoio ao Dia Mundial da Hemofilia

De Rafael

Em abril, diversas ações serão realizadas em todo o mundo com a finalidade de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a hemofilia, doença de von Willebrand e as demais desordens hemorrágicas hereditárias que, no Brasil, afetam mais de 28 mil pessoas. No Distrito Federal, o Congresso Nacional será iluminado de vermelho no dia 17 deste mês, em alusão a data.

A definição deste dia aconteceu em 1989, pela Federação Mundial de Hemofilia, e homenageia o nascimento de Frank Schnabel, fundador desta reconhecida organização internacional.

As ações fazem parte da campanha “Seu direito no tratamento, uma vida sem sangramento”, da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM), e têm como propósito incentivar as pessoas com hemofilia e suas famílias a buscarem continuamente mais informações sobre o tratamento, construindo o conhecimento através da atuação conjunta de todos os envolvidos nesta causa, como pacientes, familiares, profissionais de saúde, gestores, influenciadores, tomadores de decisão e toda a comunidade.

Sobre a Hemofilia

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário, caracterizado pela deficiência da atividade coagulante do Fator VIII (Hemofilia A) ou do Fator IX (Hemofilia B), que são proteínas do sangue. Atualmente, as hemofilias A e B atingem mais de 12 mil pessoas no Brasil.

Os sintomas mais comuns da hemofilia são hemorragias que demoram para serem controladas e sangramentos que ocorrem dentro das articulações, dos músculos ou de outras partes internas do corpo.

Nas pessoas com a forma grave da desordem, as hemorragias internas acontecem espontaneamente ou em resultado de um mínimo trauma, como andar ou mesmo apoiar-se sobre um membro. Em decorrência do derramamento de sangue dentro das articulações, criam-se degenerações articulares progressivas e irreversíveis, que podem chegar à invalidez.

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