- O Brasil é um dos países que mais realiza transplantes em todo o mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos em alguns casos, como procedimentos que envolvem o fígado.
- Somente em 2021, foram mais de 23.900 transplantes realizados, incluindo tecidos, como córnea e pele, e órgãos sólidos, como rins, pulmão, fígado e coração, em todo o território nacional.
- Apesar de expressivo, esse número ainda não atende a real demanda do país, principalmente nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos que sofrem com a má distribuição desses serviços e a falta de profissionais qualificados.
- Diante disso, por meio de seu Programa de Transplantes, o Einstein realiza, na Unidade Morumbi, transplantes de rim, fígado, coração, pulmão, intestino e multivisceral em pacientes da rede pública encaminhados pela Central Nacional de Transplantes.
- Ambas as vertentes do projeto são viabilizadas em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do PROADI-SUS.
- Em 2021, o Einstein registrou um total de 165 transplantes, alguns inéditos como o primeiro transplante de pulmão pós-covid do SUS, e com alto índice de sobrevida; e também o primeiro transplante cardíaco do Einstein em uma criança pelo SUS.
- Em 2022, aconteceu o primeiro transplante duplo coração-pulmão do Einstein no SUS em que o paciente recebeu alta com boas condições clínicas e prognóstico favorável.
- A organização ainda lidera a formação de profissionais de saúde, os qualificando para a realização de transplantes de fígado, rins e pulmão nas localidades de vazio assistencial mais importante, como as regiões norte, nordeste, centro-oeste e sudeste.
- Para a capacitação de profissionais de saúde, são feitos treinamentos in loco e remotos para médicos, enfermeiros e multiprofissionais de instituições públicas indicadas pelo Sistema Nacional de Transplantes, acerca das diversas competências técnicas relacionadas aos transplantes de órgãos.
- As aulas também incluem apoio gerencial e auxílio no monitoramento e avaliação dos processos, rotinas de serviços e apoio à gestão de recursos para a estruturação de centros transplantadores.
- Além do Pará, os estados do Mato Grosso do Sul, Sergipe e Rio de Janeiro, atualmente, participam do Projeto de Tutoria em Transplantes de órgãos Sólidos e contam com o apoio das equipes médicas, enfermagem e multiprofissionais do Programa, em todas as fases do projeto e incluindo a sua presença in loco para as cirurgias de transplantes nas instituições indicadas.
- A qualificação desses profissionais ajuda a prover a equidade, levando um acesso especializado a quem mais precisa. A iniciativa também possibilita a descentralização da assistência e tratamento em transplantes, contribuindo para uma minimização de custos municipais, estatais e/ou federais relacionados aos longos deslocamentos de pacientes e famílias.