Por Cadu Lopes*
Em 2020, o planeta foi acometido pela maior crise de saúde que se tem registro desde a Gripe Espanhola, trazendo preocupação e gerando um reflexo na área da saúde, especialmente no que se referia ao atendimento do paciente.Para atender os novos desafios que a pandemia trouxe, a medicina precisou se reinventar e trazer ainda mais para o debate a conexão entre tecnologia e saúde, que não é recente e já vinha acontecendo há alguns anos.
O principal assunto dentro dessa ligação entre os dois é a questão da inovação que nos faz chegar à chamada Medicina 5.0 que envolve alguns pontos importantes rumo à digitalização como uma infraestrutura de conectividade, novas tecnologias, telemedicina e a jornada do paciente, onde ele passa a ser o centro de todo o sistema.
A telemedicina é um dos grandes exemplos do avanço da conectividade durante a pandemia: uma ferramenta pouco conhecida no passado, que apareceu como solução para o futuro ao ser autorizada no país em caráter emergencial. Com a adesão à tecnologia, pacientes e profissionais de saúde puderam dar continuidade aos cuidados, mesmo que a distância.
Enquanto no primeiro período de medidas restritivas da pandemia, em 2020, houve uma queda de 50% nas consultas presenciais, no segundo lockdown, agora em 2021, a redução foi menor que 1%. É o que aponta levantamento da Doctoralia, revelando que a telemedicina foi muito bem aceita entre os brasileiros e que chegou para ficar.
O resultado positivo pode ser medido em números. Entre os brasileiros que já utilizaram a telemedicina, 85% consideram a experiência boa ou ótima. E embora não substitua a medicina presencial, o formato virtual complementa e facilita o acesso à saúde, resolvendo questões distintas e direcionando de maneira muito mais racional casos que realmente precisam ir para a consulta presencial.
Além da telemedicina, o surgimento de startups que desenvolvem tecnologias para melhorar a experiência do paciente e de todo o ecossistema da saúde aumentam ainda mais a ligação entre a medicina e a inovação.
Com foco no digital, essas healthteachs atuam em várias frentes, desde aplicativos de agendamento de consultas, telemedicina e até mesmo gestão de negócios. A Doctoralia, por exemplo, está entre as startups em ascensão e chama atenção por suas soluções que garantem um ambiente seguro ao paciente digital e promovem a melhor experiência deste usuário.
O modelo mais prático agrada o paciente e, ao mesmo tempo, o perfil humanizado de atendimento contribui para que os usuários fiquem mais satisfeitos e, consequentemente, retornem a plataforma em outros momentos, gerando a chamada fidelização.
A automação de processos oferecida por um sistema de agendamento online e relacionamento com o paciente, como o Doctoralia Clínicas e TuoTempo, por exemplo, promovem mais autonomia ao paciente ao mesmo tempo em que recepcionistas otimizam a rotina de trabalho e conseguem dedicar mais tempo e atenção a quem está na sala de espera, já que a marcação online de consultas e a disponibilização de informações relevantes na internet evita ligações telefônicas desnecessárias.
Além disso, o relacionamento entre os centros médicos e seus clientes se torna mais próximo e duradouro por meio dos lembretes de agendamento, pesquisas de satisfação, mensagens de agradecimento e dicas de saúde.
Com isso(?), é cada vez mais claro que as estratégias que colocamos em prática tornam a jornada do paciente, em cada etapa em que ela acontece – seja no digital ou no presencial, – mais humanizada e ajudam a identificar melhorias que possam trazer mais benefícios para a saúde moderna.
*Cadu Lopes, CEO da Doctoralia no Brasil, Chile e Peru.