Mulheres são as mais expostas aos impactos da pandemia de Covid -19

Além de representarem 70% dos profissionais de saúde no mundo, tendo mais risco de contágio, estão ainda mais sobrecarregadas com tarefas adicionais e acabam negligenciando seus próprios cuidados

Há um ano, o mundo sofre com os graves efeitos da Covid-19, a maior pandemia do último século. Além de enfrentarem os impactos na saúde e na economia, as pessoas tiveram que lidar com os desafios da nova rotina gerada pelo isolamento social. Nesse cenário, muitas mulheres acabaram acumulando um número ainda maior de funções e negligenciando sua própria saúde.

Um relatório publicado pela Organização das Nações Unidas Mulheres – entidade internacional voltada à defesa de igualdade de gênero – destacou que elas, além de estarem mais expostas ao vírus por representarem 70% dos profissionais da área de saúde no mundo, estão sendo mais sobrecarregadas com tarefas domésticas e cuidados com outros membros da família. Segundo uma pesquisa realizada por Gênero e Número e SOF (Sempreviva Organização Feminista), 50% das mulheres brasileiras passaram a realizar atividades de cuidado de uma criança ou de um idoso, durante a pandemia.

Com tantas atividades, muitas vezes, deixam de seguir a rotina médica, mas a manutenção é fundamental para a saúde. “O médico ginecologista é o clínico da mulher, por isso, quando ela vai fazer o preventivo ginecológico anual, tem a oportunidade de ela ser vista pelo profissional que vai solicitar exames de sangue de rotina e avaliar uma possível existência de condição adicional na sua saúde”, explica a ginecologista membro da Doctoralia, Marisabel Boere de Moraes Reis (https://www.doctoralia.com.br/marisabel-boere-de-moraes-reis/ginecologista-especialista-em-reproducao-humana/salvador).

Marisabel explica, ainda, que são esses exames de rotina que detectam condições como anemia e falta de minerais de suma importância para o sistema imunológico, como o zinco e a vitamina D. “Essas deficiências comprometem diretamente a imunidade, que precisa ter atenção redobrada em tempos de coronavírus”, ressalta a especialista.

Além disso, o adiamento de consultas com o ginecologista pode retardar diagnósticos e postergar o início de um possível tratamento. Para as mulheres, o ideal é que exames como o preventivo, ultrassonografia mamária, abdômen total e transvaginal sejam feitos anualmente. “A partir dos 50 anos, outro exame fundamental para a saúde da mulher é a densitometria óssea, pois com a menopausa ocorre a perda de massa dos ossos e há maior risco de osteoporose. Também a partir desta idade, a mamografia deve ser feita é de suma importância, e deve ser feita anualmente”, informa a médica.

Saúde na palma da mão

Uma alternativa para as mulheres manterem os cuidados com a saúde, mesmo em meio à correria diária e ainda em isolamento social, é a telemedicina. Utilizando a tecnologia, é possível agendar consultas, receber atendimento e marcar exames. A mamografia, por exemplo, indicada para mulheres acima de 50 anos, pode ser agendada pelo Doctoralia Lab (https://lab.doctoralia.com.br/).

No site da Doctoralia, Ginecologia e Obstetrícia está entre as dez especialidades mais procuradas para atendimento remoto. No último ano, das quase 700 mil consultas agendadas, mais de 82 mil foram para essa especialidade.

Acesso ao Certificado de Participação do 47º Congresso Mundial de Hospitais

Para garantir o recebimento do seu certificado de participação no 47º Congresso Mundial de Hospitais, basta preencher a pesquisa disponível no link abaixo até o dia 11 de outubro:

O certificado será enviado para o seu e-mail em até 72 horas após a solicitação. Lembre-se: cada participante deve fazer sua própria solicitação!

Agradecemos imensamente pela sua participação e esperamos contar com sua presença em nosso próximo encontro!