Diferente da infecção pela variante delta, rinite alérgica não causa dores musculares, tosse ou febre, explica alergista Fátima Fernandes do HSPE
Eventos comuns durante a primavera como aumento da polinização e mudanças bruscas da temperatura podem influenciar crises de rinite alérgica. Os principais sintomas são: coceira na garganta, nariz e olhos, coriza e espirro, que são semelhantes aos da infecção pela variante delta do novo coronavírus. De acordo com a alergista Fátima Fernandes do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), apesar das semelhanças iniciais existem diferenças entre os sinais das doenças e a duração deles.
“Os sintomas da rinite alérgica são mais localizados nas vias aéreas superiores, geralmente sem dor no corpo ou mal-estar geral, e persistem enquanto houver contato com o que causa a reação. Já no caso da infecção pela variante delta do novo coronavírus, os sinais costumam persistir por 10 dias ou mais. Além de desconforto muscular, tosse e febre”, explica a alergista.
Para evitar a reação, a alergista Fátima ressalta que é importante impedir o acumulo de poeiras em tapetes e cobertas. É importante também manter os ambientes arejados, trocar roupas de cama semanalmente e suspender o contato com bichos de estimação e plantas se notar que eles são os causadores dos sintomas. Porém, caso tenha havido contato com pessoas diagnosticadas com Covid-19, deve-se realizar exames para confirmar ou não a contaminação principalmente pela rápida disseminação da variante delta do novo coronavírus.