Sintomas da rinite alérgica podem ser confundidos com infecção pela variante delta do novo coronavírus

De Rafael

Diferente da infecção pela variante delta, rinite alérgica não causa dores musculares, tosse ou febre, explica alergista Fátima Fernandes do HSPE

Eventos comuns durante a primavera como aumento da polinização e mudanças bruscas da temperatura podem influenciar crises de rinite alérgica. Os principais sintomas são: coceira na garganta, nariz e olhos, coriza e espirro, que são semelhantes aos da infecção pela variante delta do novo coronavírus. De acordo com a alergista Fátima Fernandes do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), apesar das semelhanças iniciais existem diferenças entre os sinais das doenças e a duração deles.

“Os sintomas da rinite alérgica são mais localizados nas vias aéreas superiores, geralmente sem dor no corpo ou mal-estar geral, e persistem enquanto houver contato com o que causa a reação. Já no caso da infecção pela variante delta do novo coronavírus, os sinais costumam persistir por 10 dias ou mais. Além de desconforto muscular, tosse e febre”, explica a alergista.

Para evitar a reação, a alergista Fátima ressalta que é importante impedir o acumulo de poeiras em tapetes e cobertas. É importante também manter os ambientes arejados, trocar roupas de cama semanalmente e suspender o contato com bichos de estimação e plantas se notar que eles são os causadores dos sintomas. Porém, caso tenha havido contato com pessoas diagnosticadas com Covid-19, deve-se realizar exames para confirmar ou não a contaminação principalmente pela rápida disseminação da variante delta do novo coronavírus.

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