À medida que as atividades presenciais vão sendo retomadas, o coronavírus ainda estará presente nas nossas vidas. É por isso que devemos continuar nos testando.
Com a vacinação contra a COVID-19 amplamente difundida, você pode não ver os testes como algo necessário, como era ano passado. No entanto, profissionais de saúde e especialistas em doenças infecciosas – incluindo os da Abbott – lembram que a falta de testes pode reverter todo o progresso que fizemos até o momento. Abaixo, destacamos algumas razões pelas quais os testes de COVID-19 ainda serão importantes por muito tempo.
Variantes SARS-CoV-2
- Os vírus mudam constantemente. Alguns emergem, apenas para desaparecer na sequência. Já outros surgem e persistem no ambiente, como no caso do SARS-CoV-2. Neste sentido, diversas novas variantes da COVID-19 já foram documentadas em todo o mundo, incluindo o Brasil.
- À medida que novas variantes surgem, os testes vão sendo atualizados e é neste momento que o trabalho dos nossos cientistas entra em cena.
- Muitos especialistas em doenças infecciosas preveem que o vírus (e suas variantes) continuarão circulando pelo mundo, com surtos em determinadas áreas ou ondas sazonais, como vemos com a gripe ouovírus sincicial respiratório (VSR). E os testes entram em cena nestas horas.
- Ter acesso a testes rápidos é fundamental para detectar novos surtos, especialmente em locais mais afetados e onde o acesso à vacina ainda pode estar limitado.
Vacinação
- De acordo com o Ministério da Saúde, até outubro deste ano mais de 110 milhões de brasileiros foram totalmente vacinados contra a Covid-191, o que representa metade da nossa população.
- Porém, muitos outros países ainda precisam vacinar suas populações e as vacinas podem não estar disponíveis para todos até o fim de 2021 e começo de 2022, o que abre margem para as variantes de COVID-19 migrarem de um país para outro, conforme as viagens de negócios, turismo e afins, vão sendo retomadas.
- Em resumo, infelizmente a cobertura vacinal não alcançará 100% do mundo até o final deste ano.
- Para aqueles que ainda não foram vacinados, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que a triagem de temperatura por si só não é eficaz para impedir a propagação do vírus, visto que as pessoas podem não estar febris no início da infecção. E nestas horas a testagem se torna ainda mais importante.
Imunidade coletiva
- A combinação entre variantes de COVID-19 com a falta da vacinação em massa frustrou os especialistas em saúde sobre uma possível e rápida imunidade coletiva mundial.
- Embora algumas vacinas tenham recebido aprovações para uso emergencial ou definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tenham se mostrado seguras e eficazes, ainda precisaremos aguardar um tempo para avaliar as proteções de longo prazo contra o vírus e suas variantes.
- Além disso, os imunizantes contra o vírus da COVID-19 não impedem que o indivíduo possa contrair e transmitir a doença, mas minimizam a possibilidade de um estado grave.
Em resumo: estamos em plena jornada
- O mantra dos especialistas e cientistas em doenças infecciosas há muito tempo tem sido: não será apenas uma medida que irá deter o vírus. A luta contra a COVID-19 será vencida por meio de muitas batalhas menores: lavagem das mãos, distanciamento social, uso de máscaras, testes e vacinas.
- Programas contínuos de vigilância viral da COVID – assim como atualmente existem os para os vírus do HIV, hepatite, entre outros – são necessários para entender a circulação das variantes, bem como a longevidade das vacinas.
- Depois de mais de um ano de pandemia, sabemos que nossa resiliência para as restrições impostas pelo vírus estão mais limitadas. É aí que o rastreamento frequente com testes de diagnósticos, principalmente os testes rápidos minimamente invasivos, confiáveis e acessíveis, nos auxiliam na nossa segurança e proteção em locais como trabalho, escolas, viagens e atividades recreativas. Na verdade, para qualquer lugar ou programa onde as pessoas se reúnam em grande número.
- Hoje, os testes de diagnósticos para COVID-19 estão disponíveis em todo o Brasil e são fáceis de serem realizados facilitando a obtenção de respostas de que precisamos rapidamente.
Sim, as vacinas estão aqui e ainda tem mais por vir. Porém, a COVID-19 e suas variantes não irão embora tão cedo. Por essas razões – e bilhões de outras em todo o mundo – é que os testes também tampouco irão. Enquanto a COVID-19 existir, os testes também existirão para ajudar na nossa proteção.