Reabilitação de pacientes: Entenda os benefícios que um Hospital de Transição oferece

Brasília receberá um dos principais modelos de cuidados extensivos do Brasil, colocando o paciente como foco da própria recuperação

Quando um paciente é encaminhado a um tratamento de reabilitação, o objetivo está em levar autonomia, por meio de terapias, para que ele possa se recuperar plenamente da doença. São diversos casos que podem demandar reabilitação, como os de acidente vascular cerebral (AVC), traumas, internações prolongadas, insuficiência cardíaca, cirurgias debilitantes no geral, e até recuperados da covid-19 com sequelas graves.

Entendendo que todo tratamento exige cuidados multiprofissionais de forma acolhedora, a Rede Placi se consolidou no Brasil como referência em cuidados extensivos dentro do conceito de transição de cuidadoso e chega a Brasília no primeiro trimestre de 2023 com uma proposta inovadora.

“Acreditamos que cuidar é mais do que tratar, ou seja, cuidamos da recuperação de pessoas após uma internação aguda, permitindo que volte para casa com máximo de autonomia possível, explica o Carlos Alberto Chiesa, CEO da Rede Placi, que está chegando a Brasília em parceria com o novo Centro Integrado de Saúde Neo Life, um empreendimento que propõe integrar outros players de saúde. Instalado no Lago Sul, o Neo Life vem para atender à demanda de empreendimentos e de serviços de saúde da região.

“O Distrito Federal está em fase de se consolidar como um hub de saúde do centro-oeste e, com isso, também atrair pessoas de estados vizinhos em busca de serviços de saúde de alta qualidade. Estamos trabalhando para garantir que todas as empresas que participem do projeto sejam referência em suas áreas”, explica Newton Quadros, o responsável pelo projeto do Neo Life e Vice Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Ambulatorial (SOBRACAM).

Como funciona o Hospital de Transição

Os hospitais de transição surgiram para dar continuidade à assistência de pacientes que se encontram com alta dependência de cuidados e tem perspectiva de recuperação ou redução do grau de dependência em um prazo médio de 2 a 3 meses. Para isso, paciente, família e cuidadores são atendidos por um time multiprofissional, que acolhe, apoia, estimula, treina e simplifica o processo do cuidado até que seja possível o retorno ao domicílio em segurança.

“No modelo hospitalocêntrico tradicional, os tratamentos têm concentração em unidades tradicionais que dependem de uma estrutura com alto custo operacional. Já no modelo descentralizado, são criadas estruturas mais especializadas, que dependem de menores custos de operação, além de ter práticas médicas focadas em cuidados integrados e continuados”, explica Quadros.

Ao ser encaminhado para uma unidade especializada como a Rede Placi, este paciente estará menos exposto a infecções hospitalares, menos efeitos colaterais medicamentosos, além de receber menos intervenções e incômodos.